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UHE Risoleta Neves inicia campanha de Marcação de Peixes

No início da segunda quinzena do mês de julho, a Usina Hidrelétrica Risoleta Neves iniciou o trabalho de divulgação sobre a marcação dos peixes migradores, que acontece durante a operação e funcionamento do Sistema de Transposição de Peixes da usina.

Untitled02A campanha de divulgação tem o objetivo de informar aos pescadores, moradores e comerciantes, principalmente os que estão vinculados ou relacionados com o setor de pesca nas margens do rio Doce, seus afluentes e lagoas marginais, sobre o trabalho de marcação e monitoramento da ictiofauna (peixes) desenvolvido pela usina.

Para possibilitar a preservação e conservação do meio ambiente, o empreendimento desenvolve diversas ações, inclusive o funcionamento do STP e acompanhamento das espécies nativas, através das informações que a marcação dos peixes pode fornecer.

O retorno da marcação dos peixes é importante para o monitoramento da espécie e para isso, a colaboração de todos os pescadores é fundamental. Caso pesque um peixe marcado, retire a etiqueta e entregue à UHE Risoleta Neves. De acordo com a analista de meio ambiente, Sara Lazurri, os peixes catalogados são das espécies nativas da bacia e com tamanho acima de 20 cm. “A colaboração dos pescadores ao entregar a marcação do peixe pescado é de extrema importância e contribui para a preservação da ictiofauna nativa na região”.

De olho no peixe marcado

Ao capturar um peixe com a etiqueta, o pescador pode contribuir com os estudos, garantindo a preservação das espécies. Para isso, basta retirar a etiqueta do peixe e entrar em contato com a equipe responsável da UHE Risoleta Neves pelo telefone (31) 3817-3071 e informar o número da marca, tamanho, peso e local da captura do peixe. A etiqueta também pode ser entregue na sede do empreendimento na Avenida Caetano Marinho, 216, Centro de Ponte Nova.

Ao colaborar com a pesquisa, o pescador recebe um brinde que poderá lhe ajudar a melhorar sua pescaria. José Geraldo Perdigão, pescador de Alvinópolis, colaborou com o trabalho devolvendo a etiqueta e ganhou diversos equipamentos de pesca. “Poder contribuir com esse estudo é gratificante. Ajudamos a conservar as espécies ao passar as informações da etiqueta que podem contribuir para ver o crescimento do peixe e como ele está desenvolvendo”, incentiva.

Por meio de uma equipe técnica especializada, as comunidades de Ponte Nova, Santana do Deserto, Acaiaca, Oratórios, Sem Peixe e Dom Silvério receberam cartilhas informativas sobre a marcação dos peixes, além das orientações sobre como devolver essas informações para a usina.

Sistema de Transposição para Peixes

O STP é composto por uma estrutura em que a força da água ao passar por uma escada atrai os peixes que sobem até chegarem em um tanque elevador. Do tanque, os peixes são separados entre nativos e exóticos, registrados e catalogados para acompanhar seu deslocamento, auxiliando na preservação da espécie. Em seguida, são levados e depositados em um ponto do rio de onde podem seguir sua jornada para reprodução.

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